Silêncio. Estou sozinha; muito sã.

Silêncio. Estou sozinha; muito sã.
Rascunhos, leio faço acerto, apago;
Acerto acentos, mudo, faço estrago
Pois não sou com certeza bambambã.

Mas da arte de tecer sou mesmo fã
Com agulhas e lápis eu divago
O lápis no papel vinho é e, trago
Sabor dessa vitória de artesã.

No silêncio compus versos co’agulhas
Da quietude da minha mente só.
E elas tilintam, fazem muita bulha.


E a tecelagem se torna em xodó...
Em versos, em meinhas da vovó.
É um fato inconteste que me orgulha.

 
MVA
Enviado por MVA em 04/11/2014
Reeditado em 04/11/2014
Código do texto: T5022986
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