Silêncio. Estou sozinha; muito sã.
Silêncio. Estou sozinha; muito sã.
Rascunhos, leio faço acerto, apago;
Acerto acentos, mudo, faço estrago
Pois não sou com certeza bambambã.
Mas da arte de tecer sou mesmo fã
Com agulhas e lápis eu divago
O lápis no papel vinho é e, trago
Sabor dessa vitória de artesã.
No silêncio compus versos co’agulhas
Da quietude da minha mente só.
E elas tilintam, fazem muita bulha.
E a tecelagem se torna em xodó...
Em versos, em meinhas da vovó.
É um fato inconteste que me orgulha.
Silêncio. Estou sozinha; muito sã.
Rascunhos, leio faço acerto, apago;
Acerto acentos, mudo, faço estrago
Pois não sou com certeza bambambã.
Mas da arte de tecer sou mesmo fã
Com agulhas e lápis eu divago
O lápis no papel vinho é e, trago
Sabor dessa vitória de artesã.
No silêncio compus versos co’agulhas
Da quietude da minha mente só.
E elas tilintam, fazem muita bulha.
E a tecelagem se torna em xodó...
Em versos, em meinhas da vovó.
É um fato inconteste que me orgulha.