Rosas Níveas

Assim, não deixemos a mão do destino vencer,

De ti os invernos tascarão sua beleza e calor,

Adoça teus anseios, para que não haja fenecer,

É decerto coisa única com estimado valor,

Assim, passarão os dias como hálito do verão,

A brotar em ti as rugas que o tempo cria,

Não sejas refratária as recusas do coração,

Então, se multiplique, faça algo de valia,

Que tenha valor à beleza que a ti fora cedida,

E deixes no tempo as marcas da passagem,

Para que na morte, certo que ainda há vida,

Das coisas que fizestes com certa coragem,

Não sejas ínfima, tens a formosura e bel-odor,

Das rosas níveas que só exalam o seu amor,

Andre Santana
Enviado por Andre Santana em 13/11/2014
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