Tal Bocage sou ou ainda mais

Tal Bocage sou ou ainda mais

Que ama junto ao pé do sacrifício

Anelo ao mesmo tema deste oficio

Me lanço em precipícios mais letais

Eu vivo nas moradas sepulcrais

Terra cruel a razão do meu suplício

Mas tomado de paixão, é feito vicio

Eu como lado a lado aos comensais

Beleza do amor é feito neve

No centro incandescente do inferno

Sofremos os rigores do inverno

Por fogo fátuo, sempre breve

Mas eu não sou da morte subalterno

A vida é para aquele que se atreve

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 18/11/2014
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