O CAIPIRA E O CONDENADO

Falei prele da ternura,da verdade,

Falei du perdão,du amor, da harmunia

Da arma qui si arrependi, claridade;

Falei da concência, e ele ria, ria...

Falei du horror du crimi, da impiedadi,

O oiar de Deus qui du arto tudu vigia;

Falei da vida qui num morri, a caridadi,

O premio du arrependimentu, e le ria, ria...

Dispois falei da mãe tão meiga e pura

Qui pelo fio dava a sua própria vida,

Sempri chorando pur ele na disventura;

Intão das trevas naceu um sor posto,

Vi intão qui uma lágrima iscundida

Rolô na iscuridão daquele rosto!!!

Oziris
Enviado por Oziris em 23/11/2014
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