Merry Christmas
Há um tempo furtivo de graça e ornamento,
Onde nos nichos o verde viço do pinheiro,
O querer aflora no alfanje do momento,
Entre pedidos de orações e vis anseios,
Quando da estação nívea no céu despenca,
E a tudo arrefece e se faz coeso,
O inanimado não retrata e nem aparenta,
O que no âmago da alma se mantém aceso,
É tempo de magia, guirlanda e luz,
Sobre a dúvida que rompe e paira no ar,
Faz-se esse o tempo do tempo de Jesus?
Ou das coisas fúteis que ousaram copiar,
É maniqueísta essa dualidade do bem e mal,
Um dia fugaz com codinome de natal,