Como as ondas.
Quando o rebento a rosa precede o desabrochar,
E a noite se envaidece na tarde despedida,
Coisas que no tempo hão de transmutar,
Dando a cada coisa certo destino nessa vida,
Quando no vento ouço o içar da vela a grivar,
E o astro lunar a luzir os batéis e pontões,
O timão dando a proa um rumo a tomar,
A bombordo as terras de firme corações,
E ver crescer no ímpeto das emoções,
E tendo outra vista o faminto mar,
Tê-la, faz-se a melhor das embarcações,
Tendo doce ancoradouro para lhe aportar,
E ver-me prisioneiro as tuas tentações,
Como as ondas que partem e tornam voltar,