Teatro da Vida

Ola senhores que choram

de joelhos ao domingo implora

o retorno do sacrifício ofertado

ao senhor que não há trabalhado

Olhos que julgam de todo lugar

perdido o humano se faz trabalhar

horas e horas que nunca terminam

a vida tão fútil que sempre culminam

A noite sua dama o põe a ninar

sem verso e sem prosa até acordar

um beijo frouxo ao sair pro trabalho

o sacrifício da alma pelo próprio cascalho

As horas duram a eternindade d'um piscar

e a cortina se fecha com a luz a se apagar

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 10/12/2014
Código do texto: T5065540
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