*** EU VOLTEI NO TEMPO POR VOCÊ. ***

Eu voltei no tempo por você, porque eu te amo.

Eu não precisaria ter te amado com tanto afinco.

Fui covarde comigo mesmo, não contei até cinco.

A sua falta é real, pelo seu amor, eu ainda clamo.

Eu voltei no tempo por você, seu nome eu chamo.

Eu ainda guardo de recordação aquele seu brinco.

Você fui dura comigo fechou seu cerne com trinco.

Me arrependo por não ter lutado pelo seu bálsamo.

Eu voltei no tempo por você, quero ser o seu zinco.

Não me queria como namorado, mas, como mamo.

O nosso amor passado não ficou rastro e nem vinco.

Eu voltei no tempo por você, o seu amor eu inflamo.

Não tente fugir de mim, eu quero fugir desse intrinco.

Quero me abastecer com o seu amor ser seu dínamo.

Esse soneto nasceu de uma frase da NOVELA IMPÉRIO, quando o Comendador ia papar a Dona Cobra, ela veio com essa frase: “Eu voltei no tempo por você.” Esse amor é todo pra lá de louco, onde tudo pode acontecer.

O amor é capaz de voltar no tempo, mesmo que seja em sonhos, nos versos dos poetas, nas tramas novelísticas, na real, não se pode voltar dos 55/anos aos 20/anos, aí já é querer demais, mas quando se fala de amor tudo é possível.

José Aprígio da Silva.

“Lorde dos Acrósticos”

Stenius Porto.

Ceilândia/DF.

Domingo, 7 de dezembro de 2014 – 00:11

Stenius Porto
Enviado por Stenius Porto em 19/12/2014
Reeditado em 21/12/2014
Código do texto: T5074740
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