“Por detrás de uma grande fortuna há um crime.” Honoré de Balzac
Iniquidade
Se os bens que há na terra são finitos
e alguém tem muito mais do que os demais,
quem há de esperar que haja paz
no chão depauperado dos aflitos?
Se o homem que ter mais, cada vez mais,
e os bens que há na terra são finitos,
há de faltar na mesa dos aflitos
a essência, com a qual, a paz se faz.
É fácil achar o xis dessa equação:
quando alguém multiplica o seu quinhão,
há um quinhão a menos para alguém.
E pra cada quinhão, que se consome,
há um alguém a mais a passar fome
e a repartir o pouco que inda tem.
O pobre vive a vida a dar amém,
ao fausto, que osteta um sobrenome.
Iniquidade
Se os bens que há na terra são finitos
e alguém tem muito mais do que os demais,
quem há de esperar que haja paz
no chão depauperado dos aflitos?
Se o homem que ter mais, cada vez mais,
e os bens que há na terra são finitos,
há de faltar na mesa dos aflitos
a essência, com a qual, a paz se faz.
É fácil achar o xis dessa equação:
quando alguém multiplica o seu quinhão,
há um quinhão a menos para alguém.
E pra cada quinhão, que se consome,
há um alguém a mais a passar fome
e a repartir o pouco que inda tem.
O pobre vive a vida a dar amém,
ao fausto, que osteta um sobrenome.