A MORTE ANDA A CAVALO
Perguntei quem era aquele sombrio cavaleiro
Vestido com roupas e armas pretas,
E na mão brilhava uma espada feita de cometas,
Que rasgava a escuridão como um luzeiro,
Caminhando no teu curso aventureiro,
Todo envolto na noite que projetas,
Só o gladio de luz com fulvas betas
Emerge do sinistro nevoeiro.
Se esta espada que empunho é coruscante
(Responde o negro cavaleiro andante),
É porque esta espada é da verdade...
Firo mas salvo... ... e desbarato
Mas consolo... subverto mas resgato...
Sou inicio do fim, sendo morte, sou liberdade!