A MORTE ANDA A CAVALO

Perguntei quem era aquele sombrio cavaleiro

Vestido com roupas e armas pretas,

E na mão brilhava uma espada feita de cometas,

Que rasgava a escuridão como um luzeiro,

Caminhando no teu curso aventureiro,

Todo envolto na noite que projetas,

Só o gladio de luz com fulvas betas

Emerge do sinistro nevoeiro.

Se esta espada que empunho é coruscante

(Responde o negro cavaleiro andante),

É porque esta espada é da verdade...

Firo mas salvo... ... e desbarato

Mas consolo... subverto mas resgato...

Sou inicio do fim, sendo morte, sou liberdade!

Oziris
Enviado por Oziris em 30/12/2014
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