“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.” (Mário Quintana)
Ilustres analfabetos
E tu, que sabes ler, porque não lês
um poema qualquer, alguma prosa,
nem que seja a leitura preguiçosa
que dá ponto final na folha três?
Seja um conto de fada: era uma vez...
a estória da linda Rapunzel;
seja um livro modesto de cordel,
que ninguém sabe ao certo quem o fez?
Quem será, na verdade, analfabeto?
Eu pergunto ao divino arquiteto,
que escreveu a primeira edição
da história de amor do paraíso
e respondo, sem medo, a meu juízo:
quem não lê, por preguiça, ou sem razão.
Ilustres analfabetos
E tu, que sabes ler, porque não lês
um poema qualquer, alguma prosa,
nem que seja a leitura preguiçosa
que dá ponto final na folha três?
Seja um conto de fada: era uma vez...
a estória da linda Rapunzel;
seja um livro modesto de cordel,
que ninguém sabe ao certo quem o fez?
Quem será, na verdade, analfabeto?
Eu pergunto ao divino arquiteto,
que escreveu a primeira edição
da história de amor do paraíso
e respondo, sem medo, a meu juízo:
quem não lê, por preguiça, ou sem razão.