UM SONETO PARA MINHA MÃE

Na lembrança ficaram os seus abraços,

A presença do seu doce abrigo,

Para sempre as marcas dos seus passos,

No deserto que atravessou comigo.

Deste-me a última água para beber

No árido deserto da vida.

Aprendi a razão de viver

Em teus braços, mãe querida,

Hoje, vejo o seu rosto envelhecido,

A sua mão querendo me abençoar,

Os seus olhos no horizonte perdidos.

Hoje, vejo despedida em seu olhar,

Por isso esse meu choro contido,

Por isso essa vontade de chorar.

Adão Brandão
Enviado por Adão Brandão em 18/01/2015
Reeditado em 18/10/2015
Código do texto: T5105876
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