Liberdade
Ruth Gentil Sivieri
Entre as folhagens secas do jardim
Uma ave que estava prisioneira
Aguarda silenciosa a noite inteira
Pra de manhã tentar um voo enfim.
Adeja bem inquieta, mas faceira,
Alça voo e pra ver o querubim
Na imensidão do céu do serafim
Rufla as asas e vence a ribanceira.
Canta, solta o trinar que é todo teu;
Desfruta, ave, o clímax da alegria
Já livre da prisão que te prendeu.
Sê ousada, enche o canto de poesia
E desce, que na Terra amanheceu
E o teu solfejo faz mais belo o dia.
**********
Belo Horizonte, 25/01/2015
Ruth Gentil Sivieri
Entre as folhagens secas do jardim
Uma ave que estava prisioneira
Aguarda silenciosa a noite inteira
Pra de manhã tentar um voo enfim.
Adeja bem inquieta, mas faceira,
Alça voo e pra ver o querubim
Na imensidão do céu do serafim
Rufla as asas e vence a ribanceira.
Canta, solta o trinar que é todo teu;
Desfruta, ave, o clímax da alegria
Já livre da prisão que te prendeu.
Sê ousada, enche o canto de poesia
E desce, que na Terra amanheceu
E o teu solfejo faz mais belo o dia.
**********
Belo Horizonte, 25/01/2015