Nada sabes de mim, mas sei quem és

Nada sabes de mim, mas sei quem és

Com as formas supremas da beleza,

Do começo já foste a eterna Diva

Com o nome e a elegância de uma deusa,

Estrela sedutora e chamativa.

Num derramar de luz e de nobreza,

Observo quando passas pensativa,

Nos mínimos detalhes de princesa,

Dispersa como nuvem fugitiva.

Vieste pra reinar entre outras damas,

Se pudesse dizer, eu bem diria:

Do amor ardente, o amor de tantas chamas!

Mas como um plebeu não chega a teus pés

E um ingênuo ama mais do que devia,

Nada sabes de mim, mas sei quem és.

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 28/01/2015
Reeditado em 07/08/2022
Código do texto: T5117043
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