Paredes Brancas.

Inspirado no poema Pássaros

da Poetisa Ariadne Cavalcante.

Em meio ao descampado, uma parede

Branca, resto de casa abandonada,

No passado havia vida renovada

E agora só a morte se precede.

É armadilha à céu aberto... vede !

Onde pássaros batem em revoada

Em vôo cego, de vista encandeada,

Dão com da morte a teia, a seta, a rede...

Tu foste em minha vida simplesmente

Fomentadora de óbito iminente,

Funcionando tal paredes brancas...

Sou carcaça de pássaro abatido

Em vôo cego, de amor desprotegido,

Crendo em frases que nunca foram francas.

Alagoinhas-BAlagoinhas. , 29/01/2015

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 30/01/2015
Reeditado em 30/01/2015
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