NA ARAGEM FRIA

Na aragem fria, ao descampado,

paira meu coração, o sonhador,

sonha a alma de um apaixonado,

com a glória do espesso amor.

No campo que me vem sulcado,

pelas patas dos bois, do seu cultor,

o doce aroma do mato exalado,

me eleva a um poeta fingidor.

E neste sonho que sonho acordado,

de olhos abertos vejo-me vogando,

sobre a beleza do velho cerrado.

Eu quero, eu faço, vou acreditando,

sobre as gramíneas, como ser alado,

sem saber pra onde e quando.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 30/01/2015
Código do texto: T5120396
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