Jura de amor
O Amor nunca morre, e, sim, adormece!
Dorme numa prece, acorda num sonho!
Ressurge das cinzas, seu manto tristonho,
de igual tamanho no sonho e na prece.
O amor imerece cruel julgamento
ou o sofrimento das dores do Adeus.
Devolva-me os beijos, que eles são meus,
os seus são as dores do meu sofrimento.
Reflita um momento a beleza da jura,
a forma mais pura da fala do amor.
Não seja tão cega, não seja tão dura...
Eu sou seu poeta, meu Deus! Por favor...
Não dexei-o que sofra por sua loucura,
a tola amargura do seu dissabor.