Jura de amor

O Amor nunca morre, e, sim, adormece!

Dorme numa prece, acorda num sonho!

Ressurge das cinzas, seu manto tristonho,

de igual tamanho no sonho e na prece.

O amor imerece cruel julgamento

ou o sofrimento das dores do Adeus.

Devolva-me os beijos, que eles são meus,

os seus são as dores do meu sofrimento.

Reflita um momento a beleza da jura,

a forma mais pura da fala do amor.

Não seja tão cega, não seja tão dura...

Eu sou seu poeta, meu Deus! Por favor...

Não dexei-o que sofra por sua loucura,

a tola amargura do seu dissabor.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 17/09/2005
Reeditado em 17/09/2005
Código do texto: T51229
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