A Vampira

Ela é o fim e o meio que jamais terá início

O Diabo ao seu lado está sempre em mim

Nesta procela de sangue ativa sem fim

Tentado por está moça neste grave suplício.

Não quero saber aonde esta a serpente

Num amor fulgaz em seu bendito feitiço

Entre a insígnia rubra e a afeição com viço

Num corpo de alva mulher não desmente.

Qual é a artéria que sangra na justa alma

Replica ao Diabo com uma voz vil e árida

Aquela menina de unhas rubras me acalma.

Não pode haver tanto amor em Mérida

Capital da pedra dura que na fantasia clama

Não sei se ela sente o músculo ou a ferida.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 04/06/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T513066
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