O Anjo Vingador
Então enfrento o anjo rebelde fino
O fantoche malvado na veia da Pantera
Sabedoria ancestral na teia do divino
Não houve um corte que sangrasse a fera.
Não esta vendo o covarde que o espera
No sangue rubro se rebela o assassino
Na pedra dura do topázio desta megera
Seixo do abandono e torre do vil sino.
Ela virá afiando as garras para matar
Com dentes de marfim e olhos em brasas
Haverá de sangrar a carne dos comparsas.
Não sei o motivo da vingança a ceifar
A coroa de flores do cemitério não passa
Assentado na cripta da morte transpassa.
DR PAVLOV