Dedicatória

Certo, que do mar não serei o dono,

Da lua eu não terei mais que o seu brilho,

Eu dedico a você, meu novo filho,

Palavras para embalar este seu sono.

Trago, então, estas letras para unir,

Qual os sonhos que deram sua vida.

Tome esta minha rima preferida

Para usar da maneira que convir.

Com estes versos, proteja-se do escuro,

Toque a mão que não mais versa sozinha,

Pois seu sorriso enfeita a escrivaninha,

E o seu olhar clareia o meu futuro.

Dorme, vai, porque já vem a poesia,

E no amanha, dedico-lhe outro dia.