PARA O AMOR
PARA O AMOR
Estás com as cartas na mesa, sim
Fazes comigo um jogo insípido
Inibes-me com teu blefe árido
Mas não pretendo jogar assim...
Quero amar-te como um lago, enfim
De espelho d`água claro e límpido
Que reflete a orla, vero e cândido
Por que desfazes então, de mim?
Temes talvez o que não compreendas
Julgas tudo pelo que sofreste
Mas é preciso que então aprendas
Que por mais espinhos que colheste
E por mais que à tua negação atendas
É para o amor que, meu amor; nasceste!
Leopoldina, MG.