VÃO-SE OS SONHOS...

Assim como se esvaem as quimeras

E as brumas das tão frias madrugadas;

Quais flores pelos ventos desfolhadas,

Vão-se os sonhos nas longas esperas.

Assim como se passam nossas eras

E no portal dos tempos são seladas,

Vão-se os sonhos como as revoadas

Dos colibris no fim das primaveras.

E vão-se os sonhos não realizados

Que simplesmente são abandonados

Nas infindáveis noites inquietas...

Porém, não morrerão, tenho certeza,

Enquanto houver poemas e nobreza

No coração plangente dos poetas.

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QUERO AGRADECER A BELA INTERAÇÃO

DA MINHA QUERIDA AMIGA

ESTHER RIBEIRO GOMES

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Vão-se os sonhos na solidão das madrugadas,

devaneios que voejam qual plumas ao vento,

sonhos adormecidos nas brumas do tempo

e as ilusões se perdem na poeira da estrada...

Guardei na estrela d'alva um sonho antigo,

quando a noite cai retiro d'alma o véu

e busco esse sonho num cantinho do céu,

a estrela mais brilhante é seu abrigo!

Ah, sonho ainda vou te realizar,

em meus versos estou sempre a dedilhar

toda tua magia e encantamento!

Sonho querido vem colorir meus dias,

teu brilho me trará tanta alegria,

como os passarinhos que voam ao vento!'

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AGRADEÇO TAMBÉM A INTERAÇÃO

DA MINHA QUERIDA AMIGA

SIMPLESMENTE ROMÂNTICA:

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Vão-se os sonhos,

jamais as quimeras!

Num fechar de olhos

criamos um mundo de utopias

e nele mergulhamos...

Voltar à realidade é preciso.

E aí, idealizamos sonhos

e esperamos que eles sejam concretizados!

Sempre!

Se vão uns, aparecem outros

porque a vida será sempre

o nosso alegre sonhar!

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 15/02/2015
Reeditado em 17/02/2015
Código do texto: T5138272
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