Marca d’água

Bucólica da rua, ah, tua face na tatuagem
Ícone, rara luz do meu mundo sem nexo

Tácita, livre Lua; - Soberana dos versos!
Ávida, pele nua, réplica da mensagem!...

 
Bem-te-vi... Noite crua... Sorvi linda plumagem... 
Na amplidão o “déjà-vu" relembrou um amplexo
 
- Meditamos à Lua perdida no Universo 
Com a história na tábua do amor; - Mais além!...

 
Foi magistral a música da magia Maior
Na sílaba do Céu havia o sinal do Sol
... E a faceta da face fascinou as flores!...
 
No naipe a naja, nobre, mimou a Natureza,
Naquela babel, Boco buscou sua beleza!
... E o abajur se acendeu no adágio dos amores!...
 
Machado de Carlos