Como eu a amei
Há momentos em nossas vidas em que somos colhidos,
Meio que de surpresa, mesmo que tenhamos sido avisados,
Previamente, de que o caminho até então por nós trilhado,
Seria descaminho, não valia, portanto, ter sido percorrido.
E, enlevados, assim mesmo, deixamo-nos ser levados,
Em busca de um amor que, julgamos, nos foi prometido,
Talvez pelos desígnios do céu, mesmo que sem sentido,
Na esperança de amarmos como esperamos ser amados.
Um dia, acordamos e vemos que o tempo, célere, passou,
Levando consigo tudo, transformado em meras lembranças,
Que, de fato, você não foi deveras amado, somente amou.
Resta-lhe, contudo, retornar às origens e assimilar a lei
De não sofrer por amor perdido, que, como tudo, criança
Se foi, sem ver que jamais será amada como eu a amei.
Há momentos em nossas vidas em que somos colhidos,
Meio que de surpresa, mesmo que tenhamos sido avisados,
Previamente, de que o caminho até então por nós trilhado,
Seria descaminho, não valia, portanto, ter sido percorrido.
E, enlevados, assim mesmo, deixamo-nos ser levados,
Em busca de um amor que, julgamos, nos foi prometido,
Talvez pelos desígnios do céu, mesmo que sem sentido,
Na esperança de amarmos como esperamos ser amados.
Um dia, acordamos e vemos que o tempo, célere, passou,
Levando consigo tudo, transformado em meras lembranças,
Que, de fato, você não foi deveras amado, somente amou.
Resta-lhe, contudo, retornar às origens e assimilar a lei
De não sofrer por amor perdido, que, como tudo, criança
Se foi, sem ver que jamais será amada como eu a amei.