Berimbau
Em minha distante juventude, tanto cantei os versos
Desta canção de que só agora apreendo o sentido,
Talvez bem tarde, quando até mesmo desprovido
De mim o desejo de luta, prostrado em mim, imerso.
A singeleza dita em “...quem de dentro de si não sai,
Vai morrer sem amor...”, expressa toda a beleza, o vício
Que somente agora encontro nos versos de Vinicius,
Que me confirma “...quem diz muito que vai, não vai...”
Eu disse e pela vida segui cantando, indo e não indo,
Partindo e deixando para trás este amado alguém,
Amor a que somente hoje dou valor, quando findo.
Quem é homem de bem não trai o amor que bem ou mal
Lhe quer seu bem, senão vai morrer sem amar ninguém,
E só, morro qual acorde final extraído de um berimbau.
Em minha distante juventude, tanto cantei os versos
Desta canção de que só agora apreendo o sentido,
Talvez bem tarde, quando até mesmo desprovido
De mim o desejo de luta, prostrado em mim, imerso.
A singeleza dita em “...quem de dentro de si não sai,
Vai morrer sem amor...”, expressa toda a beleza, o vício
Que somente agora encontro nos versos de Vinicius,
Que me confirma “...quem diz muito que vai, não vai...”
Eu disse e pela vida segui cantando, indo e não indo,
Partindo e deixando para trás este amado alguém,
Amor a que somente hoje dou valor, quando findo.
Quem é homem de bem não trai o amor que bem ou mal
Lhe quer seu bem, senão vai morrer sem amar ninguém,
E só, morro qual acorde final extraído de um berimbau.