Metamorfose Kafkiana
Ontem, sonhei que como Kafka, em Metamorfose,
Tivesse eu me transformado em um mero colibri,
não em uma barata, felizmente, em minha psicose,
voando a tua procura, que loucura, quase morri.
Depois de tanto voar debalde à busca, de flor em flor,
Deparei-me, já exausto, com a mais bela das flores,
E obedecendo meu apaixonado propósito de beija flor,
Sobrevoei a teu redor, embevecido com teus olores.
Ao tentar sugar o néctar que espargias de teus seios,
Intentei tocar tuas aréolas com meu sedento bico,
Como sempre fiz em vida, voluteando sem receios.
Rechaçado por aceno de tua mão, voei para o ventre,
Julgando até que não me amavas, só querias namorico,
Ouvi, então, tua voz me clamar a exigir solene: Entre!!!
Ontem, sonhei que como Kafka, em Metamorfose,
Tivesse eu me transformado em um mero colibri,
não em uma barata, felizmente, em minha psicose,
voando a tua procura, que loucura, quase morri.
Depois de tanto voar debalde à busca, de flor em flor,
Deparei-me, já exausto, com a mais bela das flores,
E obedecendo meu apaixonado propósito de beija flor,
Sobrevoei a teu redor, embevecido com teus olores.
Ao tentar sugar o néctar que espargias de teus seios,
Intentei tocar tuas aréolas com meu sedento bico,
Como sempre fiz em vida, voluteando sem receios.
Rechaçado por aceno de tua mão, voei para o ventre,
Julgando até que não me amavas, só querias namorico,
Ouvi, então, tua voz me clamar a exigir solene: Entre!!!