Culpa e Perdão
Matei, a mulher; mas não mato o tino
Da vossa essência terei me desnudado
Porque quanto ao amor severo e mudado
Não tenho nada a revelar ao eivado menino.
Mato o corpo e fica a ira deste assassino
Atormentando a soberba nunca só e calado
Sem nenhuma culpa deste maldito irado
Sem qualquer perdão eivado e repentino.
Se uma menina perdida já é tocada
Maldição em tal delícia deste cretino
Não afirmo o crime na sangria do menino.
Eu sou o Diabo da vida desgraçada
Cobro um preço alto do ministro divino
Perco a razão mas nunca a embaraçada.
Dr Pavlov