Culpa e Perdão

Matei, a mulher; mas não mato o tino

Da vossa essência terei me desnudado

Porque quanto ao amor severo e mudado

Não tenho nada a revelar ao eivado menino.

Mato o corpo e fica a ira deste assassino

Atormentando a soberba nunca só e calado

Sem nenhuma culpa deste maldito irado

Sem qualquer perdão eivado e repentino.

Se uma menina perdida já é tocada

Maldição em tal delícia deste cretino

Não afirmo o crime na sangria do menino.

Eu sou o Diabo da vida desgraçada

Cobro um preço alto do ministro divino

Perco a razão mas nunca a embaraçada.

Dr Pavlov

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 05/06/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T514462
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.