O Desafio do Consenso

O Desafio do Consenso

Jorge Linhaça

Eu sou quem eu sou e penso o que penso

e podes, ou não, pensar semelhante,

Igual ninguém pensa, mas, cabe o consenso

e as diferenças se fazem distantes.

Vindo as tangências, desfaz-se o tenso,

abrem-se os olhos ao não visto antes

vai-se o orgulho, um vilão imenso,

abrem-se as portas pra luz mais brilhante.

Mas, o consenso não nasce sozinho

é, pois, preciso saber conquista-lo.

Se cede, só um, se afoga em espinho

Sente nas costas, do relho o estalo

e a consciência virá oprimi-lo

vai-se, assim, o consenso pro ralo.