A angústia do poeta romântico

A ANGÚSTIA DO POETA ROMÂNTICO

Como vive o poeta calejado

Ante à crítica hostil que se levanta,

Não perdoando o estilo do passado,

A despeito do amor que tanto canta.

Pouco importa ao poeta fatigado,

Se tiver que descer à terra santa,

Engenho e amor não o farão cansado.

Na terra não se perde o que se planta.

Entre os quatorze versos singulares,

Há de se reeditar no pensamento,

Todas as expressões mais seculares.

Porque assim, ao cantar as alegrias

E ao mitigar a dor e o sentimento,

O amor eterno e todas as poesias.

Onofre Ferreira do Prado
Enviado por Onofre Ferreira do Prado em 08/03/2015
Reeditado em 14/10/2022
Código do texto: T5162824
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