ADEUS VAZIO

Cale-se em mim a voz da paixão;

Estanque-se o riso, outrora, incontido;

Cale-se também o meu coração,

E esse amor que tanto me fez comovido...

Calem-se, agora, os sonhos em vão

E as esperanças que eu tenho sentido;

Apaguem-se os versos feitos de ilusão;

Que nenhum poema meu mais seja lido!

Que, eternamente, cale-se a lira!

Meu peito, silente, já não mais suspira;

Calou-se de vez, tão morto e tão frio...

Que tudo se cale nesta noite morta;

A partir de agora nada mais me importa,

Pois tudo se foi num adeus vazio...

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AGRADEÇO A LINDA INTERAÇÃO DA MINHA AMIGA

ANGÉLICA GOUVEA:

ADEUS VAZIO

Ah! Eu não me calo

Dou os parabéns e falo

Este poema tem que ser lido

Um poeta não pode estar falido

Seus versos tem grande brio.

Varre esta tristeza

Acredite na beleza

Zarpe apenas a alegria

Iluminada pela harmonia

Onde amanhece e permanece a magia.

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AGRADEÇO TAMBÉM A INTERAÇÃO DA POETISA

REGINA PESSOA:

Que imenso vazio fica a nos rondar

Quando aquele a quem tanto amamos

Vai embora para nunca mais voltar.

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 10/03/2015
Reeditado em 20/04/2015
Código do texto: T5165205
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