Que sorte possuir uma grande inteligência: nunca te faltam asneiras para dizer." (Anton Pavlovich Tchekhov)
Literatiço
Há sempre um mentecapto inteligente
capaz de deturpar um pensamento:
um vil perissodátilo (jumento),
que pensa, e fala, e age como gente.
Capaz de estacionar na sua frente
e vomitar detritos de ciência,
e exigir profunda reverência
ao cíbalo que obra a sua mente.
Não sei se por azar ou se por sorte,
um ser inteligente do seu porte,
só consegue viver entre os iguais.
Hoje é mais um retrato pendurado,
a lembrar o retrato, ao seu lado,
que figura no rol dos imortais.
O tal inteligente é pouco mais,
que um nobre idiota disfarçado.
Literatiço
Há sempre um mentecapto inteligente
capaz de deturpar um pensamento:
um vil perissodátilo (jumento),
que pensa, e fala, e age como gente.
Capaz de estacionar na sua frente
e vomitar detritos de ciência,
e exigir profunda reverência
ao cíbalo que obra a sua mente.
Não sei se por azar ou se por sorte,
um ser inteligente do seu porte,
só consegue viver entre os iguais.
Hoje é mais um retrato pendurado,
a lembrar o retrato, ao seu lado,
que figura no rol dos imortais.
O tal inteligente é pouco mais,
que um nobre idiota disfarçado.