Soneto de Afeição

Com marcas profundas na tez rubra

Teu semblante reluz eivado uma pena

Entra a sicuta nas veias do ódio quebra

Paixão que percorre a livre pequena.

Memória em fuga e a dor envenena

Presença minha num gesto que celebra

A supremacia da afeição que acena

Nessa vida um amor que te equilibra.

Não pare de sonhar assim menina

Quem sabe num outro plano em seqüência

Num amar leve que pulsa em cadência.

Meu coração estava numa vil dormência

Foi acordado por esta alegre Helena

Silente e sagaz moça e suas melenas.

Dr Flynn

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 08/06/2007
Reeditado em 09/06/2009
Código do texto: T518452
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