Cemitério Maldito

Já na noite o calor que cobre o terror

Nos lábios da mulher que desfalece

Surda angústia que no íntimo perece

E devora a alma mortal e seu rancor.

Do leito a lápide de pedra no fulcro

Tento fugir deste mal a reter o que tece

O cadáver abatido no assassínio ensandece

No grau da loucura da mágoa no sepulcro.

O adeus da vítima a minha maldade

Fazem do insano um assassino que prive...

Os olhos da mulher da vil obscuridade.

Na herança maldita de Ares me mantive

Voltei meu ódio a amante sem piedade

Broto do sangue da menina que não vive.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 08/06/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T518481
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