Cemitério Maldito
Já na noite o calor que cobre o terror
Nos lábios da mulher que desfalece
Surda angústia que no íntimo perece
E devora a alma mortal e seu rancor.
Do leito a lápide de pedra no fulcro
Tento fugir deste mal a reter o que tece
O cadáver abatido no assassínio ensandece
No grau da loucura da mágoa no sepulcro.
O adeus da vítima a minha maldade
Fazem do insano um assassino que prive...
Os olhos da mulher da vil obscuridade.
Na herança maldita de Ares me mantive
Voltei meu ódio a amante sem piedade
Broto do sangue da menina que não vive.
DR PAVLOV