NÃO SEREI MAIS POETA!
Sim! Essa veste minha eu rasgarei!
Não quero viver na profundidade
Por um tempo foi lá que eu morei
Onde o meu eu poeta era liberdade.
A superfície será minha moradia
Onde no raso irei ser submerso,
Sentimentos ocos virão em romaria
Escrevendo e'mim novos versos.
As inspirações, deixarei num canto
Jogadas as traças, num baú, ao léu
Para minguarem e'meu desencanto.
Não terei mais versos para versar,
Pois nessa realidade vestirei o véu;
Vãos sonhos, que em vão, vou sonhar.
Não quero viver na profundidade
Por um tempo foi lá que eu morei
Onde o meu eu poeta era liberdade.
A superfície será minha moradia
Onde no raso irei ser submerso,
Sentimentos ocos virão em romaria
Escrevendo e'mim novos versos.
As inspirações, deixarei num canto
Jogadas as traças, num baú, ao léu
Para minguarem e'meu desencanto.
Não terei mais versos para versar,
Pois nessa realidade vestirei o véu;
Vãos sonhos, que em vão, vou sonhar.