Aos mecânicos no dia do aviador

(Quando eu era ainda meu Pai)

Acostumados à lida nos hangares,

Onde o amor ao dever anos repete,

Desvelando-se em pistas e nos ares,

O sargento entre as "panes" se intromete.

Seu macacão azul, sem alamares,

Cheirando sempre a graxa e a espermacete,

onde o óleo avulta e em manchas singulares,

Desenha negras chuvas de confete...

Aceita minha humílima advertência,

Ó pequeno cíclope dos motores...

Não desmerecerás tua consciência...

Confia e estima os teus superiores.

Ensina aos subalternos com paciência,

O sagrado ideal dos aviadores.

Ananda
Enviado por Ananda em 08/06/2007
Reeditado em 16/11/2012
Código do texto: T518981
Classificação de conteúdo: seguro