Aos mecânicos no dia do aviador
(Quando eu era ainda meu Pai)
Acostumados à lida nos hangares,
Onde o amor ao dever anos repete,
Desvelando-se em pistas e nos ares,
O sargento entre as "panes" se intromete.
Seu macacão azul, sem alamares,
Cheirando sempre a graxa e a espermacete,
onde o óleo avulta e em manchas singulares,
Desenha negras chuvas de confete...
Aceita minha humílima advertência,
Ó pequeno cíclope dos motores...
Não desmerecerás tua consciência...
Confia e estima os teus superiores.
Ensina aos subalternos com paciência,
O sagrado ideal dos aviadores.