Soneto do Cúpido

Fecho o coração onde haja esperança,

Destilo meus olhares á minha vida,

Pois me convença e logo me alcança,

São as retinas dessa angústia dividida!

Todo o meu viver não é herança,

O amor não é uma palavra proibida,

É o cúpido do anjo, que aponta uma lança!

Flechou com o amor do sarcasmo

Alucina o meu olhar desse beijo que te rouba,

Imagino várias vezes em tom alto,

Tudo é melhor do seu jeito, eu fico pasmo,

Do que me fizeste me devora e me louva,

Como nos eternos tempos até palto!

Ezequiel Soares
Enviado por Ezequiel Soares em 09/06/2007
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