SONETO DA TRANSPARÊNCIA.


Fundindo rimas e versos,
amarro desejos diversos,
numa folha vazia qualquer,
faço meu, seu colo mulher.

Quando ei te lavar de beijos,
na calma volúpia dos desejos,
que mora calado neste peito,
neste silêncio,ajeito,desajeito.

E vós exposta,em vestes carmim,
oculta o desejo que sente por mim,
fina escultura,de ouro adornada.

Prata que reluz minha poesia,
meu ouro,letras de minha elegia,
ainda ei oscular-te, minha amada.





 
Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 10/04/2015
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