NINGUÉM SABE DA SUA SINA!

Começar vacilante, ir por tantos caminhos...

Ir a tantos sabendo em continuo esperar,

Tropeçar, levantar, de novo tropeçar...

Sempre por rota incerta, caminhando sozinho,

Crer sempre, ao princípio, e ao fim, duvidar,

Ser vítima de todos, ser joguete, ser homem-menino;

Lutar, lutar sem trégua e rara vez triunfar!

Escravo do acaso, ou escravo do destino...

Ao final, percorrido dois terços da jornada,

Ver que nada se pode, que não se sabe nada!

E cada vez mais torpes continuar a rotina...

Até que ao final vencido, e débil como o forte

Se comportar nesta inútil vida, em mais inútil morte...

Santo e demônio - ninguém sabe da sua sina!!!

Oziris
Enviado por Oziris em 21/04/2015
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