A Poesia

E nos ventos de outono deixo as palavras,

Voando em ondas nas deleitosas evoluções,

Tomam forma nas férteis composições,

E digladiam umas com as outras nas rimas.

Sob a luz prata da lua majestosa e bela,

Perco-me em pensamentos inventivos,

E abandono toda e qualquer querela,

Em favor de versos totalmente cativos.

Ideias que vivem recônditas em mim,

Desembocam em um mar sem fim,

E espalham-se como flores no jardim.

Abnegando a razão e a lógica vigente,

Dou asas à imaginação da mente,

E deixo a poesia fluir, livre e latente.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 23/04/2015
Código do texto: T5218016
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