lanterninha do brejo



Sob negra treva, densa neblina,
Graciosas vagas,ouvia da ribeira.
Rever o bem,queira ou não queira!
Do peito,um aperto que me domina.

Minh’alma ,perdido brejo escuro,
Melancólico canto,da solitária ave,
D’amor,a cotovia , suave murmúrio...
Secreto mal ou querência que invade.

Jamais,da ternura,sentiria,entretanto!
Se,n’alma sofrida a torpe escuridão.
Ah! Me alumiou lanterna de pirilampos!

Levando pétalas,qual,d’outono vento,
Em rubro manto,esquecida paixão,
Beijei macios lábios neste momento...