Tempo, infindo tempo


Para onde vais assim tão lépido, oh, tempo,
Como se fosses areia a fugir por entre os dedos,
Como se fosses água, levando meus segredos,
Como se a vida fosse um mero passatempo.

 
A vida é uma só, temos que vivê-la sempre amena,
Como água de um rio que reatravessa por vezes
Sob a mesma ponte, levando até alguns meses
Para cair como chuva em vales e montes, serena.
 
Tempo, por que não fazes logo do futuro o presente,
E transformas este presente em simples passado,
Extirpando, de vez, essa mulher de minha mente,
 
Faça com que, como o rio, cumpra meu ciclo de vida,
E que retorne como a chuva quando a tiver olvidado,
Por tantas vezes até que esta meta seja cumprida.


* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 25/04/2015
Reeditado em 19/04/2016
Código do texto: T5220185
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