Como se fosses uma fada


Ao espargires teu olor de fêmea em meio à mata,
Para me provocar que dócil atendo a teu sopro,
Mesmo sabendo que o que prometes é logro,
Lanço-me à procura daquela que me refrata.


E te encontro sentada, displicente e dolente,
Mãos alçadas ao céu a espalhar feromônios,
Como se uma fada à toa a reger meus demônios,
Na sinfonia que entoas e que escuto demente.
 
Prostro-me a teus pés, prisioneiro dos encantos
Com que sempre tão bem sabes me envolver,
Carente de teus carinhos e afagos, no entanto.
  
Não és bruxa repleta de magias, és uma fada
Que transpira poesias e sinto-me ora fenecer,
Acolhido nos braços e canto da mulher amada.



* * * * * 
 
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LHMignone
Enviado por LHMignone em 25/04/2015
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5220254
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