O FÉRETRO - Poesia nº 19 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"

Nesta tarde tão trágica e sombria,

Eu, caminhando lento, via um vulto

Num féretro a seguir e, ele me via

Triste por este morto a ser sepulto!

Era a realidade que adentrava

Nesta imagem do espírito finado,

Qual na funesta marcha me atentava,

A orar pro corpo sendo carregado!

Em mim, o arrepio feito de mistério,

Que perscrutava deste cemitério,

Num olhar que a espinha ia gelando!

Na mente, sem ser sonho ou dualidade,

Do vulto quis saber toda a verdade;

Descobri ali, que estavam me enterrando!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 25/04/2015
Reeditado em 26/04/2015
Código do texto: T5220345
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