Enfermo.

Lenitivos não curam minhas dores,

Que jorradas de um geisel conturbado,

Vão magoando o peito magoado,

Destruindo o que dantes eram flores.

Já voei com arpias e condores,

Já sofri como um cão abandonado,

Perambulei no inferno condenado,

Já sofri por não sei quantos amores.

Quantas vezes rasgadas as entranhas,

Senti dilacerada a minha vida,

Com distúrbios de imensos dissabores.

Assim, entre ravinas e montanhas,

Procuro encontrar uma saída:

Paliativos não curam minhas dores.

Aracaju Se. , 28/04/2015

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 28/04/2015
Reeditado em 28/04/2015
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