LUAR DE ALMA - Poesia nº 27 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"

Ah, luar infinito e desmedido!

Ah, lua meiga que a toda dor desata!

Lua, há de olhar-me assim... desvanecido,

Por eu não ser tu, que bela assim me ata!

Luar d'um instigante véu de brilho,

Que me cobre e reflete olhares tantos,

É como ser eu na graça, o teu filho,

Que no bem, me protege com seus mantos...,

...Ricos e lindamente prateados!

Glorificada, digo-a impulsivo:

Por sobre teu chão, eu andar quisera...!

És símbolo maior dos ofuscados...

Oh lua..., quando você surge, revivo!

Quando te pões, é mi’alma que te espera!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 02/05/2015
Reeditado em 06/05/2015
Código do texto: T5228547
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