Dúvidas e Respostas
Será que há uma saída deste lugar?
Perguntou o poeta ao estranho vulgar
Assassinos cavam minha lúgubre cova
Vampiras bebem o meu sangue na desova.
E a loucura verte a qualquer instante
Não há alívio para esta dor lancinante
Desesperos cobrem tantas decisões
Enquanto anjos caídos provam perdições.
E ela observa tudo num canto qualquer
Murmurando algum som inaudível
Procuro algo e não encontro algo tangível.
Segurei em mãos erradas e obscenas
Não há causa para morrerem as Helenas
Velejando num barco em um mar aziago.
DR PAVLOV