Dúvidas e Respostas

Será que há uma saída deste lugar?

Perguntou o poeta ao estranho vulgar

Assassinos cavam minha lúgubre cova

Vampiras bebem o meu sangue na desova.

E a loucura verte a qualquer instante

Não há alívio para esta dor lancinante

Desesperos cobrem tantas decisões

Enquanto anjos caídos provam perdições.

E ela observa tudo num canto qualquer

Murmurando algum som inaudível

Procuro algo e não encontro algo tangível.

Segurei em mãos erradas e obscenas

Não há causa para morrerem as Helenas

Velejando num barco em um mar aziago.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 12/06/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T523616
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