Soneto às Falsas Desculpas

Soneto às Falsas Desculpas

Então se ecoou um cântico soturno

Adensando os melindrosos viventes

Obscurecendo a face do taciturno

Com as entonações ineloquentes

Murmúrios de obséquios demagógicos

De falsa profundidade – Pleno perecível

Profetas veem resultados apocalípticos

Definitivamente a culpa é intransferível

Adentram os algozes vis e sorridentes

Também entoam cânticos desprezíveis

Blasfemam horrores por entre dentes

E desesperadamente suplica o perdão

Em sua pele marca horrores indizíveis

A falsa desculpa que corrói o coração

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 11/05/2015
Código do texto: T5237971
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