MODESTIA

Pobre daquele que corre e se dilata

Por quanto são os climas e os mares,

Perseguidor de tesouro, ouro e prata!

Um ângulo me basta entre meus lares,

Um livro e um amigo,um sonho breve

Que não perturbem dúvidas ou pesares;

Isto tão somente é o quanto deve

A natureza do simples com discrição,

E algum manjar comum, honesto e leve;

Não porque assim te escrevo com atenção,

Que coloco a virtude em exercício;

Porque a verdade, dignidade, supre o resto,

E o animo ensina a ser modesto;

Depois, lhe será o céu mais propício!

Oziris
Enviado por Oziris em 14/05/2015
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