A Má Sorte

Punição ao retornar assim descreve

Somente ao Hades deus fiel da morte

Nos infernos jaz a mão que se atreve

A Arte no tempo conciso da má sorte.

Além dos mausoléus famigerados

No cemitério dos ricos e obscuros

Jaz meu coração nos jazigos impuros

Ouvem-se acordes dolentes e afinados.

Muita dor ali jaz imóvel o amaldiçoado

Em meio à treva da amnésia eterna

Esquivo e putrefeito morto na caverna.

Uma flor negra que exala o medo

Seu perfume impregnando o segredo

No mais abissal e lento isolamento.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 13/06/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T525447
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