Ao Nilo

A vós viajando vou, estreito molhados

Nessa foz que serpenteia os descobertos

Que, para auferir os barcos estás abertos

E, por não merecerem, estão eivados.

A vós, ó marítimos olhos, eclipsados

Do sangue dos homens nada espertos

Pois, não perdoa os erros despertos

Por não argüir estes vis estais marcados.

A vós ó rio dos vivos e mortos do Egito

A vós ó sangue vertido para vencer

As maldições das lembranças em atrito.

Vereda imponente, quer a tua água

Nos cravos preciosos, que deságua

Para ficar unido, atado ao antigo Egito.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 13/06/2007
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T525466
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